segunda-feira, 27 de outubro de 2008

É que eu preciso dizer que eu te amo...



Para a aquela que me inspira e que me proporciona as melhores sensações
Aquela que não sai da minha cabeça, e que está me permitindo viver os melhores momentos da minha vida!




Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo
Tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto

Composição: Dé/Bebel Gilberto/Cazuza

domingo, 26 de outubro de 2008

Visões de Babilônia

E partiu, caiu, ruiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios e covil de toda espécie de espírito mau e destino de toda a corja de vampiros e esconderijo de toda ave imunda e detestável.

E os seus pecados se acumularam até o céu. Recebei agora, segundo as suas obras: o quanto a si mesma se glorificou e viveu em luxúria, colhei igual medida de tormento e dor e pânico e terror.

Choram os reis da terra, mas não a socorrem, de longe, covardes, sussurrando: “ai de ti, poderosa cidade, que chegou sua hora”.

E sobre ela lamentam os mercadores da terra, que por meio da sua prostituição enriqueceram, tremendo, fugindo, blasfemando: “ ai, grande Babilônia, compradora e vendedora de almas, vestida de linho finíssimo, de púrpura e escarlata, adornada de gemas delicadas e pérolas raras, num só golpe foi devastada.”

E todos que se venderam e que dela sugaram e nela viveram e que com ela lucraram na opulência, se afastarão, diante da queda colossal.

E a grande Babilônia do bom e do melhor nunca mais será achada. Nem ruína de espetáculo, nem memória de ciência, nem caco de indústria, nem algazarra de casais e filhos, nem nenhum pio de passarinho se ouvirá na Babilônia caída.

Porque os seus reis foram algozes e seus vendilhões dominaram a terra e todas as nações foram profanadas pelas suas armas e seduzidas pelo seu ouro e desencaminhadas pela sua boca e pervertidas pela sua feitiçaria.

Porque o chão de Babilônia bebeu o sangue dos santos, dos profetas, dos justos, dos simples e dos puros e seu poder embriagado é cúmplice de todos os assassinatos da Terra.

Adeus, Babilônia, adeus. Aleluia, Babilônia, aleluia. Só a fumaça diz o que você foi. E só ela te chora e só ela te eleva, Babilônia, pelos séculos dos séculos, agora.

(Texto de João Evangelista, do livro Apocalipse. Tradução de Roberto Prado e Antonio Thadeu Wojciechowski)